Ela, em 1964 e atualmente
Em meados nos anos de 1960 Marianne Faithfull fez a alegria da imprensa mundial e dos tablóides de fofocas graças ao seu relacionamento com Mick Jagger, Keith Richards e Brian Jones. Isso depois de ter um filho (Nicholar Santini Dubar) de um casamento com John Dubar. Além de doidona, de consumir drogas de todos os tipos, ela é uma ótima cantora e uma boa atriz, e com isso entrou para mundo do show buziness.
Neste mês de julho de 2008 Faithfull voltou a freqüentar a mídia graças a um colapso seguido de convulsão, em Milão, na Itália. A musa dos Rolling Stones foi diagnosticada pelos médicos como "sofrendo de exaustão crônica", e por isso sua turnê européia foi cancelada e reagendada. A artista vai ter que passar três meses só cuidando da saúde.
Marianne Evelyn Santini Gabriel nascida no dia 29 de dezembro de 1946, em Londres, filha de um oficial militar inglês e da baronesa Eva Erisso, é uma artista que sempre conseguiu ressurgir das cinzas. Quando todos pensam que já é carta fora do baralho, eis que ela aparece com um novo trabalho, e assim vem mantendo sua carreira desde 1964, quando tinha 18 anos e foi descoberta por Andrew Oldhan, gravando e fazendo sucesso com a música As Tears Go By, de autoria da dupla Jagger & Richards (a mesma canção foi gravada tempos depois pelos Rolling Stones numa interpretação magistral de Mick Jagger).
Envolvida na vida artística em plena efervecência dos atribulados anos 1960, Marianne Faithfull embarcou na orgia do "sexo, drogas e rock'n'roll". Tornou-se uma mulher que sofria de depressão profunda e consumia cocaína exageradamente. Após o primeiro sucesso, ela desapareceu de cena para viver à sombra de artistas famosos, principalmente os três integrantes dos Rolling Stones. Só em 1979, com o álbum Broken English, Faithfull voltou com força total, mas nem por isso mais cuidadosa com a saúde. Neste ano de 2008 lançou o disco House Of Boys, com uma boa repercussão na Europa. Faithfull com o filho, entre os hippies
Se ela quisesse poderia ter seguido uma brilhante carreira como artista pop, mas deixou que sua vida pessoal sempre andasse atrelada ao seu talento como intéprete. O público a conhece mais pelos escândalos estampados nas capas de revistas e jornais de todo o mundo, do que pelo seu repertório musical. Mas, o importante é que Marianne se reinventa sempre em diferentes gêneros musicais. Quando não está gravando ou fazendo shows, ela colabora com artistas do quilate de David Bowe, Roger Waters, Tom Waitts e Keith Richards, comprovando ser uma boa profissional. Como atriz trabalhou em diversos filmes e como escritura lançou em 1994 uma apimentada autobiografia.
PENSAMENTO
"As pessoas falam muita bobagem sobre casamentos felizes! O homem pode ser feliz com qualquer mulher, contanto que não a ame". (Oscar Wilde)
7/25/2008
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