12/30/2008

Valeu 2008! A moça de biquini é Preta Gil, viu? Madonna está nua à beira da estrada








Mais um ano se passou e eu nem sequer ouvi falar seu nome. Onde estás nesta tarde vazia e mornal? Não importa, sei que estás lendo o que está escrito nesta postagem. Com 2008 tivemos tantos eventos, tantos discos lançados e... Tivemos também a queda da Mulher Melancia. Se alguém viu, tudo bem. Vamos rever de novo. A moça caiu feio e não teve o charme da queda da Madonna.
Falando em Madonna, segue umas fotos dela peladinha há alguns anos. Numa época em que a cantora nem sonhava que iria ganhar tanto dinheiro e se tornar uma milionária do show biz. Mas, vale a pena conferir. Não só as fotos da Madonna, mas a de Xuxa. Sim, nossa querida Xuxa, que posou nua quando ainda era uma jovem sonhadora. E tem mais, muito mais...
Aproveito a oportunidade para agradecer todos aqueles que tiveram paciência para ler este blog. Para mim, em termos de retorno ao blog, foi perfeito. Só é conferir os números e ver que estou certo, contente... E muito, mas muito feliz. Para o ano de 2009 eu vou modificar um pouco o Revival Records. Não sei como vai ficar, mas que vai mudar, isso vai!
Então, pra você que me esqueceu, aquele abraço! Para você que está lendo esta postagem...Aquele abraço. Valeu o retorno de quem se deu ao trabalho de escrever para comentar as matérias ou meter o cacete em alguns, como foi ocaso da moça que escreveu revoltada porque os Birds detestavam os Monkees. Mas, o que fazer? Cada um tem seu gosto, não é? Então um feliz 2009 para todos. VALEU!

12/17/2008

Madona e outros babados

Mais um ano se passou com muitas novidades. Mas a melhor foi a vinda da Madona ao Brasil para fazer dois shows. Um no Rio de Janeiro e outro em São Paulo. A cantora está mais em forma do que nunca. Não é que ela ficou com um bumbum pra cima depois de levar um tombo no palco? Mas nem tomou conhecimento do fato. Continuou cantando e encantando o público de 70 mil pessoas que estava presente ao espetáculo. Depois, não satisfeita, caiu no embalo até de madrugada. Haja saúde para essa cinquentona tesuda e linda de viver. Viva Madona!!!!!
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A outra novidade é a vinda da banda Iron Maiden para o Brasil. Desta vez começa a turnê no Recife, no estádio do Arrudão, o José do Rego Maciel. Quem primeiro me mandou a novidade foi meu cunhado Henry Jaepelt, que me enviou uma cópia do cartaz pelo Orkut. Como ele é fã do conjunto, deve estar vibrando com a vinda dos caras para terras brasileiras. Afinal de contas, Iron Maiden é banda de primeira categoria, e continua tão boa quanto antes. Atenção metaleiros de plantão, o concerto acontece no dia 15 de março de 2009. Imperdível!

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Só para não deixar batido, recebo com satisfação o novo clip da banda brasileira, recifense, pernambucana Mundo Kaya. É um conjunto que vem seguindo a carreira com muito sucesso e fazendo um trabalho que segue conquistando o público brasileiro. A nova música é uma composição de Marcos Pino. Gostei da musicalidade, dos arranjos e, principalmente da letra. Isso sem falar nas imagens do clip muito bem editado por Elisio, o vocalista da MK. Então, sem mais delongas, fiquem com o clip da banda. Bem...Tá complicado passar o vídeo para esta página. Portanto, procurem a banda no You Tube...A música é....Eu posso Até Parar o Mundo.

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Uma outra ótima notícia para este final de ano de 2008 é sobre o excelente cantor, compositor e instrumentista André Rio. Ele acaba de gravar um CD em homenagem a Enéas do Galo da Madrugada, que morreu este ano. O disco será lançado em 2009, ainda em janeiro, para pegar a efervecência do Carnaval pernambucano e o desfile da maior agremiação carnavalesca do mundo. André também gravou um outro CD, com o Trio Sotaque. Trata-se de um trabalho inspirado nas grandes obras da cultura do Nordeste do Brasil. Título do disco: Rapsódia Nordestina.

12/09/2008

Joy Division fez sua história no rock





A postagem de hoje vai para o meu sobrinho Fernando Jaepelt, um fã do conjunto.

Tudo começou quando Ian Curtis conheceu os restantes membros da banda num concerto de Sex Pistols a 4 de Junho de 1976. O primeiro nome da banda era Warsaw, inspirado numa música de David Bowie "Warszawa". A banda Warsaw teve o seu primeiro concerto a 29 de Maio de 1977 como banda suporte de Buzzcocks e Penetrationno Electric Circus. Já existindo uma banda chamada Warsaw Pakt, decidiram mudar o nome da banda para Joy Division nos finais de 1977, Joy Division era o nome de uma casa de prostituição de uma série chamada The House Of Dolls (1965).

O seu primeiro trabalho de estúdio, já com o nome Joy Division escolhido como o definitivo foi o EP An Ideal For Living (1978), que ainda tinha forte influência do movimento punk. Após entrarem para a editora independente Factory, foi contratado o produtor Martin "Zero" Hannett, que conduziu a gravação do seus dois álbuns de estúdio e influenciou a sonoridade da banda ao introduzir efeitos electrónicos nas músicas. Em princípio o resultado desagradou Bernard e Peter, que preferiam um estilo mais punk; mas teve o respaldo de Curtis. As invenções de Hannett deram certo, e logo toda a banda passou a flertar com a sonoridade electrónica. Em consequência, os Joy Division são tidos até hoje como referência pioneira ao som new wave da primeira metade dos anos 80.

Após as músicas Digital e Glass terem sido lançadas numa colectânea da editora da banda, veio o primeiro álbum da banda, Unknown Pleasures (1979). O disco causou grande alvoroço entre o público e a crítica, devido à sua sonoridade soturna e às letras intimistas. Destaque para as faixas She's Lost Control, Shadowplay, Disorder e New Dawn Fades. Ainda em 1979, eles lançaram seu o primeiro single, Transmission, relativamente famoso em razão da performance que a banda fez em um programa de TV da BBC2.

No ano seguinte, o quadro clínico de Ian piorou, com o agravamento de sua epilepsia e dos problemas conjugais. Ainda assim, Joy Division pôde gravar, em Março, o álbum Closer. No final de Abril, foi lançado o flexi disc de Komakino / Incubation e também o compacto 7" de Love Will Tear Us Apart, que viria a ser a música mais conhecida do conjunto, permanecendo ainda hoje com o fulgor e a excitação que provocou outrora.

Ian Curtis cometeu suicídio em 18 de maio de 1980, um dia antes da viagem do Joy Division para os Estados Unidos, onde fariam sua primeira turnê internacional. Devido a problemas na tiragem, Closer tornou-se um álbum póstumo, só sendo lançado em julho. Neste LP, eles se superaram, com composições que viriam a influenciar todo o post-punk na década de 80. Os temas mais elogiados foram Isolation, Passover, Heart And Soul e Twenty Four Hours. Aliás, o disco conseguiu chegar ao 6º lugar dos tops ingleses e liderou as paradas alternativas.

Em setembro de 1980, a começar pelos single Atmosphere / She's Lost Control (sendo esta refeita, com uma levada mais dançante), vieram os lançamentos póstumos. No ano seguinte, veio o duplo Still, com várias sobras de estúdio e o registro do último concerto do Joy Division. Substance (1988) é uma coletânea de singles e lados B. Permanent, editado sete anos depois, compilou 15 clássicos, mais uma regravação de Love Will Tear Us Apart. Heart And Soul é uma caixa com 4 CD's, que reúnem praticamente tudo que eles gravaram.

Os outros membros da banda formaram os New Order alguns meses depois do suicidio do vocalista Ian Curtis.

A influência do quarteto no rock mundial permanece, como provam bandas como Editors, Plus Ultra, Interpol e Franz Ferdinand, She Wants Revenge, The Killers (que inclusive têm Shadowplay como faixa do album Sawdust), além de serem grandes ídolos de outros artistas, como Trent Reznor, o homem Nine Inch Nails, Thom Yorke do Radiohead, Billy Corgan dos Smashing Pumpkins e no Brasil o Renato Russo do Legião Urbana.

O nome Stiff Kittens foi sugerido a Ian Curtis por Richard Boon, empresário dos Buzzcocks, mas a banda o odiou justamente por soar como o nome de um conjunto punk qualquer. À revelia dos integrantes da banda, os membros dos Buzzcocks puseram o nome Stiff Kittens nos cartazes e nos flyers que anunciavam o concerto que fariam juntos no dia 29 de Maio de 1977 e, por essa razão, muitas pessoas acreditam que esta demoninação foi utilizada nessa única ocasião, o que não é verdade. Quando subiram ao palco, o grupo se apresentou à platéia como Warsaw. Portanto, é falsa a afirmação de que algum dia fizeram uso do nome Stiff Kittens.

A banda foi inspirada pela música Warszsawa, do álbum Low de David Bowie, em português significa Varsóvia (capital da Polónia). Porém uma banda londrina, Warsaw Pakt lançou o seu primeiro álbum em Novembro de 1977, então eles decidiram mudar de nome para evitar alguma confusão.

Em Dezembro de 1977 eles decidiram o seu nome definitivo. O nome veio do livro House of Dolls, de Karol Cetinsky. Nesse livro Joy Division (Divisão da Alegria) é o nome dado para a área onde as mulheres judias são mantida prisioneiras e "oferecidas" sexualmente aos oficias nazistas.

Álbuns gravados em estúdio:

Álbuns ao vivo

  • Preston 28 February 1980 - 1999
  • Les Bains Douches 1979 - 2001
  • Fractured Box Set - 2001
  • Re-Fractured Box Set - 2003
  • Let The Movie Begin




11/29/2008

ABBA, um dos conjuntos mais amados do mundo

Quem diria. Sabe aquele conjunto que você acha brega até as lágrimas escorrerem pela face? Pois segundo o jornalista e crítico de música Luis Antônio Giron, da revista Época, o ABBA é atualmente a banda mais popular do mundo.
Quem diria que o quarteto sueco formado por Björn Ulveus, Benny andersson, Agnetha Fältskog e Anni-Fria Lyngstad hoje é o queridinho de milhares de fãs espalhados no mundo inteiro. A cada minuto uma das músicas melosas do ABBA toca nas rádios ou nas pistas de dança. As canções do ABBA (nome formado pelas iniciais dos seus integrantes) estão nas emissoras de rádio, clip de TV, em coletâneas, trilha de filmes e musicais como Mamma Mia, que virou filme estrelado pela belíssima Maryl Streep. E não é que trilha sonora da película tornou-se a mais vendida do mundo? E Madonna, uma das rainhas do público gay e dos heteros usa em sua canção Hung Up trechos de um hit dançante do ABBA que tem o título de Gimme! Gimme?
O sucesso e prestígio do grupo vocal formado na Suécia continua aglutinando fãs cada vez mais. Dos mais antigos até a garotada dessa primeira metade do Século XXI. O conjunto começou quando Ulvaeus e Andersson tentavam alavancar a carreira e entrar para o mundo do show buziness através de participações em festivais.
Foi então que o destino resolveu que uma das bandas mais badaladas da década de 70 do Século XX até os dias atuais tomasse forma. Os dois amigos se encontraram com as parceiras e futuras mulheres Agnetha Fältskog e Anni-Frid Lyngstad. Eles uniram as forças, a vontade de vencer, os vocais e as iniciais de cada um deles, e passaram a cantar em inglês. Não podia dar outra: em 1974 os dois casais que formavam o ABBA ganharam o festival Eurovision, em Brighton, Inglaterra. Foi o começo de tudo. A partir de então a estética gliter, as letras melosas altamente comerciais e depressivas, além das melodias festivas invadiram as pistas de dança do mundo inteiro.
Em 1982, ainda em alta, os casais se divorciaram (dizem que um comeu a mulher do outro) e o ABBA chegou ao fim. Mas seus integrantes já estavam com uma gorda conta bancária. No entanto Benny e Björn continuaram dentro do negócio de shows ganhando mais dinheiro ainda. Já agnetha vive em uma ilha en Estocolmo e lançou em 2004 o álbum My Coloring Book,. Enquanto isso, Anni-Frid casou com um príncipe suiço, Ruzzo Reuss, que morreu de câncer em 1999. A ex-integrante do ABBA se tornou mais rica ainda com a herança deixada pelo maridão da realeza e gravou o álbum The Sun Will Shine Again.
Assim, em pleno Século XXI, o ABBA continua vendendo cada vez mais discos e atraindo um público arrebanhado pelas músicas que tocam nas rádios e os discos que estão nas prateleiras das lojas especializadas. O musical Mamma Mia!, de Benny e Björn, desde que foi lançado, em 1999, já foi visto por cerca de 35 milhões de fãs. Atualmente a peça está em cartaz em Seul, Nova York, Dublin, Londres, Hamburgo, Las Vegas e Tóquio. Quais são as músicas: os hits do ABBA. Além disso, as duas coletâneas More ABBA Gold (1994) e The Definitive Collection(2001) colocaram o conjunto no topo das vendagens de discos. A verdade é que as canções do ABBA realmente ficam no inconsciente do indivíduo, e de repente a pessoa sai por aí cantando ou assobiando uma das músicas do grupo sueco. Aí, não tem jeito. ABBA, pois!

EU E OS FAMOSOS (HUMOR)

Entrevista paranóica com Barack Obama
Texto e arte de Wav

11/23/2008

Shakira, uma das melhores cantoras do planeta



Shakira, em show na Alemanha

Ela é bonita, sexy e tem talento. Com suas performances leva o público ao delírio, principalmente quando apresenta a dança do ventre nos seus shows. Fundindo a canção latina e americana com a libanesa, consegue fazer um trabalho único. Por isso e por muito mais, ela merece o posto de uma das maiores estrelas da canção internacional da atualidade. Com vocês!

Shakira Isabel Mebarak Ripoll (Barranquilla, 2 de Fevereiro de 1977) é uma cantora e compositora colombiana vencedora de 2 prêmios Grammy, 8 Latin Grammy, 4 VMA, 1 EMA, 2 AMA, 3 BMA, 12 Latin Billboard Awards e 3 WMA. Shakira já vendeu mais de 60 milhões de álbuns no mundo segundo a BMI[1], sendo uma das maiores vendedoras de discos nos anos 2000[2][3]. Seu nome em árabe significa graciosa. Fala fluentemente Português, Inglês e Espanhol, além de Árabe, Francês e Italiano. Tem os movimentos de dança do ventre como uma de suas marcas registradas. Mantém um relacionamento com Antonio De La Rua, filho do ex-presidente da Argentina. Conhecida por manejar ritmos com habilidade e por seu tom de voz diferenciado, Shakira mescla elementos da música latina, americana e até mesmo libanesa nas suas canções, tudo isto amarrado numa clara influência do rock. Essa ampla rede de ritmos é identificável em canções como "Ciega, Sordomuda"(em que há nítidas influências mexicanas),"Ojos Así" e "Suerte" (dotadas de sons andinos e orientais) e "Te Aviso, Te Anuncio" (em que o rock se mistura ao tango). No seu mais recente lançamento em Espanhol, Fijación Oral Vol. 1, Shakira utiliza o reggaeton, ritmo com raízes porto-riquenhas, para impulsionar o primeiro single, "La Tortura". A figura multi-cultural e exótica de Shakira foi e é um dos grandes trunfos em sua carreira internacional.
A relação de Shakira com o Brasil sempre foi muito forte. O Seu álbum de estreia no mercado internacional, 'Pies Descalzos', vendeu mais de 1 milhão de cópias em território brasileiro. O sucesso foi tanto que a cantora entrou em estúdio novamente e preparou versões em Português para 3 dos singles do CD: Estou Aqui (Estoy Aqui), Um Pouco de Amor (Un Poco de Amor) e Pés Descalços (Pies Descalzos, Sueños Blancos).

O Brasil tornou-se rota da turné mundial de shows, em lançamentos dos CD's. Além dos shows, uma maratona em rádios e TV's brasileiras de abrangência nacional, especialmente do eixo Rio-São Paulo, fez parte da agenda da cantora. A cantora passou por várias capitais e cidades no Brasil. Além do Rio de Janeiro e São Paulo, como dito acima, ela também realizou shows em Salvador, Goiânia, Curitiba, Maringá, Brasília, Porto Alegre entre outras; e fez aparições especiais em eventos em Fortaleza e em outras cidades.

Admiradora da música brasileira, não raro é possivel encontrar referências explícitas à produção nacional na música de Shakira. A cantora, que já afirmou acompanhar e admirar o trabalho dos cantores e grupos brasileiros Raimundos, Skank, Cidade Negra, Djavan e Caetano Veloso. No álbum em Espanhol, faz uso do som nacional em canções como 'Whenever, Wherever', 'Objection' e 'Obtener Un Sí'. E considera o Brasil como uma segunda casa.

Shakira começou precocemente a carreira. Aos oito anos de idade, escreveu a primeira canção, Tus gafas oscuras, uma homenagem ao pai. Aos dez anos de idade, ganhou o concurso de canto "Vivan los Niños". Mas foi na adolescência que foi descoberta pela gravadora Sony Music. Na adolescência também, Shakira decidiu deixar sua terra natal, Barranquilla, e foi para Bogotá, a capital colombiana. O primeiro álbum, Magia, foi gravado por si aos catorze anos de idade. Com letras politizadas, o segundo álbum, Peligro, surgiu dois anos mais tarde. A gravadora exigiu dela a gravação de canções mais comerciais. Houve um "pequeno conflicto" entre ela e a gravadora. Sem muita pretensão, entre 1995 e 1996, Shakira lança Pies Descalzos. O trabalho foi um sucesso mundial e colocou Shakira entre as celebridades da música pop. Na Colômbia, também actuou como actriz, na telenovela El Oasis. Devido ao sucesso musical e ao trabalho social, com a fundação "Pies Descalzos", Shakira acabou por ser considerada uma das personalidades mais importantes da América Latina. Em Fevereiro de 1998, o presidente colombiano da época, Ernesto Samper Pizano, condecorou-a com a Ordem ao Mérito Nacional. Em Maio do mesmo ano, foi recebida no Vaticano pelo Papa João Paulo II.

Descendente de australianos, Shakira costuma inserir elementos fortes de dança do ventre em suas apresentações. Os movimentos da cantora, que deixam de lado os passos marcados e os dançarinos presentes em muitas apresentações pop , costumam fazer de suas performances um show à parte. Conhecida pela mistura entre música oriental e musica pop presente nas suas produções, Shakira costuma levar para as suas turnés números especiais, onde mostra os seus dotes como dançarina. Na sua actual turnê Shakira assimilou a duas das suas canções as tradicionais danças da corda e do véu. Na turnê anterior Shakira já tinha feito uso da dança do candelabro. Além da dança do ventre, estão presentes nas apresentações de Shakira diversos outros elementos musicais, como o reaggeton de "La Tortura".

Fonte: Wikipédia

EU E OS FAMOSOS (HUMOR)
Eu e o cantor Oldair José
Arte e texto do designer gráfico Wav

11/10/2008

A gata sarada do rock




Provavelmente, Joan Jett (nascida Joan Larkin) é uma das figuras femininas mais importantes da História do rock. Bandas como Bikini Kill, Shonen Knife, L7, The Yeah Yeah Yeahs, Kittie, The Donnas, Hole e muitas outras já declararam publicamente sua influência por esta cantora e guitarristanorte-americana. Nascida em 22 de Setembro de 1960, na cidade de Filadélfia.Quando tinha doze anos de idade, sua família mudou-se para a cidade de Los Angeles. Aos 15 anos de idade, Joan Jett conheceu a britânica guitarrista Lita Ford e formou sua primeira banda. Começaram a tocar por toda cidade. Kim Fowley, um produtor fonográfico descobriu a banda e tornou-se seu empresário. Assim que Fowley tornou-se o empresário da banda, este sugeriu que o nome da banda deveria ser The Runnaways. Assim sendo, a banda assinou um contrato com a Mercury Recorrds. A banda lançou apenas três discos que não tiveram muito sucesso nos E.U.A., mas que as tonaram muito populares na Europa e no Japão. As Runnaways romperam em meados de 1980, dando início às carreiras solos de Joan Jett e Lita Ford. Após essa dissolução, Joan Jett mudou-se para Nova York. Contando com a produção de Kenny Laguna, Joan Jett lança em 1980 por um selo independente, seu primeiro disco solo auto-intitulado com o próprio nome na capa. A gravação era o mesmo tradicional e energético rock 'n' roll, com pitadas punk das Runnaways. O disco vendeu muito bem para gravação independente. Sendo assim, Joan Jett foi contratada pelo selo Boardwalk Records, lançando seu disco Bad Reputation, que atingiu o número 51 das paradas americanas. Joan Jett formou os Blackhearts em meio ao disco Bad Reputation e ao seu segundo disco I Love Rock 'n' Roll. A banda incluia o guitarrista Ricky Byrd, o baixista Gary Ryan e o baterista Lee Crystal. Lançado no final de 1981, o álbum tornou-se um grande sucesso, alcançando o "Top 10" das paradas americanas. Em 1983, Joan Jett e os Blackhearts lançam Album, que teve boa recepção da crítica e do público, mas que não obteve o mesmo sucesso das gravações anteriores. Em 1987, Joan Jett estrelou seu primeiro filme Luz da Fama. Assinado pelo diretor Paul Schrader, o filme era uma mescla de drama com musical, onde contava a história de dois irmãos Patti (Joan Jett) e Joe (Michael J. Fox), que montam uma banda de garagem sonhando com o sucesso o sucesso, mas têm uma mãe moralista e religiosa e um pai apático. O filme teve boa recepção da crítica e do público, onde a canção I Hate Myself for Loving You alcançou o Top 10 americano. Esta música foi inclusa em seu próximo disco "Up Your Alley". Após uma década de sucesso, nos anos 90 sua carreira torna-se mais discreta. Em 1990, Joan Jett lança um disco de covers intitulado The Hit List. Esse disco contém covers de bandas que a influenciaram durante toda sua carreira, tais como: AC/DC, Sex Pistols, Jimi Hendrix, Creedence Clearwater Revival, entre outros. Em 1991, Joan Jett lança o discretíssimo Notorious. Em 1994, Joan lança Pure and Simple, disco este que recebe muitas críticas positivas e coloca Joan Jett novamente em uma posição de destaque no cenário do rock mundial. Em 1995, Joan lança Evilstig, no qual conta com membros remanescentes da banda The Gits (clássica banda punk de Seattle, na qual a vocalista Mia Zapata foi estuprada e morta em 1993). Em 1999, Joan Jett reuniu novamente os Blackhearts e lançaram Fetish. De 1999 até os dias de hoje, Joan Jett permanece na ativa tocando em festivais e em shows pelo mundo inteiro. Acima, a cantora em outubro de 2008, em mais um show de arrombar a festa

Fonte: Wikipédia

11/05/2008

Oito anos depois o novo CD do AC/DC

A postagem de hoje é dedicada aos meus sobrinhos Ricardo e Fernando Jaepelt, com muito carinho.

Capa do CD Black Ice, da banda australiana AC/DC


Qual é a novidade mesmo? Se você não é fã da banda australiana AC/DC deve estar mesmo por fora. A grande novidade deste ano de 2008 foi que no dia 20 de outubro foi lançado mais um disco do grupo dos irmãos Young. Trata-se do CD Black Ice, que já se tornou sucesso no mundo inteiro. Isso sem deixar de citar o DVD Plug Me In, lançado em 2007 que já bateu o recorde de vendas no Planeta Terra.
Quem diria. Os caras começaram em 1973, já são avôs e ainda estão na estrada com o seu hard rock peculiar que conquistou milhões de fãs e influenciou mais de uma dezena de bandas pelo mundo. A primeira formação foi com Angus Young (guitarra solo), seu irmão Malcolm Young ( guitarra base), Bon Scott (vocais), Mark Evans (baixo) e Phill Rudd (bateria). Foi com essa turma que a banda começou a se apresentar npos clubles de Sydney, na Austrália, até gravar o primeiro disco High Voltage, ainda na segunda metade dos anos 70. Com o seu hard rock de primeira linha, a rapaziada conquistou o mundo a partir do lançamento do mesmo disco na Inglaterra a nível mundial. Na guitarra, mas parecendo um menino que estava com a farda da escola (ainda hoje ele se apresenta assim), com uma pegada na guitarra que deixava e deixa todo mundo louco, Angus Young comandava (e comanda) as regras do show do AC/DC. O nome quer dizer a abreviação, em inglês, de corrente elétrica alternada ou contínua ligados a tomada ou pilhas. Porém, na gíria lá deles, pode ser também o significado de bissexual. Mas os caras são machões inveterados.
Muitos outros discos do AC/DC deixaram a marca da banda, que fez turnês pelo mundo tendo inclusive eletrizado os brasileiros quando estiveram por aquio Desfalque da banda aconteceu em 1980, quando o vocalista Bono Scott foi encontrado em como alcóolica no seu quarto de hotel, foi levado para o hospital e não se acordou mais. Morreu de overdose. Para o seu lugar foi convocado o inglês Brian Johnson. Afinal, o show não podia e nem pode parar.
"Hard rock na mais pura forma. Cru e absolutamente autêntico, com todas as características do estilo dosadas na medida ideal para formar uma das bandas que melhor ilustra o clássico jargão "sexo, drogas e rock n' roll". Esse é o AC/DC, banda australiana formada em 1973 pelos irmãos Angus e Malcolm Young.
A rouquidão da guitarra em riffs instintivos, que percorrem as trilhas das escalas de blues com inteligência e primitiva sensibilidade, é a principal marca da banda, que tem na figura do guitarrista Angus Young a personificação de todos os elementos do seu rock n' roll de bebida e mulheres. O desempenho de Young nos shows é eletricidade e distorção pura. Insano, trajando debochados uniformes escolares, ele desloca-se pelo palco no passo conhecido como duck walk, em alusão ao ídolo Chuck Berry, e contagia o público eufórico com o essencial da sua irreverência.
O AC/DC já colocou nas lojas mais de 20 excelentes álbuns, que nunca envelhecem e nunca perdem a atualidade, influenciando aspirantes a rock star de todo o mundo. É uma das raras bandas que simplesmente tem a música e a atitude certas, sem pretensões, sem querer mudar o mundo ou revolucionar o meio musical; fazem a diferença simplesmente por não se importarem com nada disso. Ainda bem". (Laís, estudante de jornalismo, de Florionópolis, Santa Catarina - Brasil)

10/27/2008

Nina Hagen, a linda garota roqueira de Berlim






NINA HAGEN (nascida Catharina Hagen no dia 11 de Março de 1955, na cidade de Berlim) é uma cantora alemã de grande sucesso por sua atuação e suas extravagancias vocais, também muito conhecida por seu visual exótico.
Filha da atriz Eva Marie Hagen e do escritor Hans Hagen, teve seus pais divorciados quando ela tinha dois anos. Oito anos depois, sua mãe casou-se novamente. O padastro de Nina foi o dissidente poeta/compositor Wold Biermann. Durante sua infância, Nina fez parte de várias organizações jovens da Alemanha Oriental, embora a presença do protestante Biermann em sua vida lhe era um pouco problemática.
Quando ela estava com 17 anos, ela foi reprovada num exame controlado pelo governo na Escola de Atores da Alemanha Oriental, em Schonweide, Berlin. Apesar disso, ela foi para a Polônia, onde morou vários meses e tocou com uma banda pela primeira vez. No ano seguinte, ao retornar para a Alemanha Oriental, ela matriculou-se no Studio fur Unterhaltungsmusik (Estúdio de Música Popular) e graduou-se um ano depois com prestígio. Como parte de seu treinamento, ele fez uma turnê pela Alemanha Oriental por dois meses.
Ela passou vários anos viajando pela Alemanha Oriental com a Alfons Wonneberg Orchestra, porém, ela acabou se cansando disso e resolveu montar sua própria banda, a Automobil. Desde então, ela lotou sua agenda de shows. Quase sempre ela se apresentava por até oito horas seguidas e, pelo fato de estar trabalhando demais, ela foi advertida pelo seu médico a dar uma parada.Ela parou, mas ressurgiu poucos meses depois com uma outra banda, a Fritzens Dampferband. Já cansada novamente, Nina teve a oportunidade de deixar o país, quando seu padastro foi expulso da Alemanha em 1976 (na verdade, nessas alturas ela não via a hora de sair do país). Ela chegou na República Federal da Alemanha (isto é, na Alemanha Ocidental) e logo conseguiu um contrato para a gravação de seu trabalho.
Um ano maias tarde, Nina embarcou para Londres para conferir qual era o estilo musical do Reino Unido.Ela não disperdiçou a chance de conhecer o Slits e escrever algumas letras com o vocalista desta banda, Ari Up. De volta à Berlin Ocidental, em meados de 1977, ela conheceu os integrantes de sua futura banda, a Nina Hagen Band: o guitarrista Bernard Potschka, o baixista Manfred Praeka, o baterista Herwig Mitteregger e o tecladista Reinhold Heil. Nina gravou seus primeiros álbuns na Alemanha. O primeiro, chamado simplesmente de The Nina Hagen Band (1978), enquadrava-se mais à geração new wave americana do que à geração punk inglesa. Sua voz frenética e estridente suava diferente em músicas como TV Glotzer (uma regravação de "White Punks on Dope" do Tubes), Gott Im Himmel (um cover de "Spirit in the Sky" de Norman Greenbaum) e a poderosa Auf'm Friedhof.
Seu segundo LP, Unbehagan, lançado em 1979, estourou com o single African Reggae, que teve uma repercusão considerável em estações de rádio alternativas. Em 1979, sua aparição no filme Cha Cha causou impacto na geração new wave do cenário underground de Amsterdam. A trilha sonora desse filme marcou a primeira de várias colaborações da diva new wave, Lene Lovich, que Nina conheceu no set de filmagem. Desde então, elas mantiveram uma amizade pessoal e uma relação profissional. Na verdade, Nina incluiu uma versão em alemão do hit new wave de Lovich, "Lucky Number" (Wir Leben Immer Noch), no álbum Unbehagan; e, em 1986, as duas cantaram juntas em "Don't Kill the Animals", uma música sobre os diretos dos animais, que saiu em várias coletâneas.
Nina acabou com sua banda após o lançamento do segundo álbum em 1979 e decidiu seguir carreira solo. Com isso, ela adquiriu um certo grau de infâmia e, não exatamente fama, em seu país de origem, pois suas letras, absolutamente sem nexo, resultaram num alto nível de condenação da imprensa. Nina continua a seguir seu estilo de vida rock'n'roll com um certo grau de fama e notoriedade, especialmente quando volta para a Alemanha. Em 1985, um show dela em Tokio foi acompanhado pela Orquestra Filarmônica Japonesa e dirigido por Eberhard Schoener .
Também em 1985, Nina tocou ao vivo para milhares de fãs, no Rock in Rio 1. Mais recentemente, Nina finalizou a turnê "Brecht" junto com a atriz alemã Meret Becker. Ela também continuou aparecendo em filmes, tais como Portrait Of A Woman Drinker e Pepi, Luci, Bom, de Pedro Almodovar. Veja a lista completa de participações cinematográficas de Nina, em The Internet Movie Database.Acredite ou não: Nina Hagen tem dois filhos: Cosma Shiva (nascida em 1981 que, por sinal, tem se mostrado uma excelente atriz) e Otis (nascido em 1990).

Nina Hagen beija sua mãe, a atriz Eva-Maria Hagen, no mês de março de 2008

Fonte:
Blog Aberto Para a Energia

Discografia:

  • Nina Hagen Band (1978)
  • Unbehagen (1979)
  • NunSexMonkRock (1982)
  • Angstlos (1983)
  • In Ekstase (1985)
  • Punk Wedding EP (1987)
  • Nina Hagen (1989)
  • Street (1991)
  • Rock aus Deutschland: Nina Hagen
  • Die Dreigroschenoper (1999)
  • Revolution Ballroom (1993)
  • Freud Euch (1995)
  • Om Namah Shivay (1999)
  • Return of the Mother (2000)
  • Big Band Explosion (2003)
  • Irgendwo auf der Welt (2006)


10/24/2008

Biografia de Bill Graham

Capa do livro lançado nos Estados unidos e no Brasil


Ele foi um dos grandes nomes do rock. Foi o homem que, como empresário e produtor, transformou o rock em negócio bem feito, inclusive descobrindo talentos que surgiram na década de 1960, entre eles a inesquecível Janis Joplin. Ele também trabalhou com os grandes astros do gênero como Led Zeppelin, Rolling Stones e Jeferson Airplane, só para citar apenas estes três nomes. A biografia Bill Graham Apresenta; Minha Vida dentro e Fora do Rock, lançada no Brasil pela Editora Barracuda, de autoria do próprio Graham em parceria com Robert Greefield, torna-se uma leitura obrigatória para quem gosta de rock e para aqueles que admiram uma figura como Graham, um judeu nascido na Alemanha em 1931, já quando o nazismo imperava.
Não aguentando a barra pesada da guerra na Europa, Bill Graham fugiu para a França em 1939, e de lá foi mandado para os Estados Unidos no ano de 1941. O início foi difícil para ele, que viveu com uma família adotiva no Bronx e trabalhou como garçon nos grandes hotéis de Catskills, em Nova Iorque. Porém, quando descobriu sua verdadeira vocação no início dos anos 1960, em São Francisco, na California, tornou-se um dos maiores empresários de rock de todos os tempos. Durante mais de três décadas ele teve participação atuante no seu Filmore West, no qual desfilavam os artistas que se transformariam em grande nomes da história do rock. Graham, um homem inquieto, vivia para o trabalho, assim participou do Trips Festival, Woodstock, Live Aid (concerto beneficente), e a turnê da Anistia Internacional. Além disso, trabalhou com grandes estrelas a exemplo de Bob Dylan e Carlos Santana, entre tantos outros que fazem parte de sua biografia. O livro é narrado por Bill Grahan e por gente que o conheceu muito bem: sua família, Keith Richards, Grace Slick, Jerry Garcia, Robbie Robertson, Eric Clapton e até o ator Peter Coyote. "Essa é a vida do criador da indústria do rock como conhecemos hoje, apresentada tal qual um show: rápido e furioso", escreveu muito bem a Assessoria de Imprensa da Editora Barracuda no release de apresentação da obra que está disponível nas melhores livrarias de todo o Brasil. O prefácio é apresentado por Pete Townshend: " Bill (Graham) juntou sua turma em volta de si para fazer sua apresentação, a maioria mais novos do que ele, e nos puxou para dentro daquele mundo de revolução no universo do show-business do rock, sempre em transformação, com a autoridade de um menino chefe de um grupo de escoteiros: mandão, mas ao mesmo tempo generoso", diz o ex-integrante de uma das maiores e melhores bandas surgidas nos anos de 1960, a famosa The Who. Vale conferir.
Bill Graham posa em frente ao Filomore West, que apresentaria shows das bandas Grateful Dead e Blue Brothers. Acima ele observa o auditório de sua casa de shows

10/17/2008

Jerry Lee Lewis: The Killer





Matéria sobre Jerry Lee Lewis clonada da Wikipédia

Nascido em Ferriday, Louisiana, Jerry Lee Lewis demonstrou talento natural para o piano desde cedo. Apesar da pobreza, seus pais conseguiram um empréstimo para comprar um piano, e com um ano Jerry já desenvolvera seu próprio estilo de tocar. Assim como Elvis Presley, ele cresceu cantando música gospel nas igrejas pentecostais sulistas. Em 1950, ele entrou para o Southwestern Bible Institute em Texas, mas foi expulso por má-conduta (como por exemplo tocar versões rock and roll dos cânticos da igreja).

Deixando a música religiosa para trás, ele tornou-se parte do recém-surgido movimento rock and roll, lançando sua primeira gravação em 1954. Dois anos depois, no estúdio da Sun Records em Memphis, Tennessee, o produtor e engenheiro-de-som Jack Clement gravou com Lewis pelo selo enquanto seu dono, Sam Phillips, viajava para a Flórida. Como consequência, Lewis juntou-se a Elvis Presley, Roy Orbison, Carl Perkins e Johnny Cash na lista de astros que começaram sua carreira no Sun Studios na mesma época. Jerry e sua mulher (ao lado) uma prima de apenas 13 anos de idade

A primeira gravação de Lewis nos estúdios da Sun foi de sua distinta versão da balada country “Crazy Arms”. Em 1957, seu piano e o puro som rock de “Whole Lotta Shakin’ Goin’ On” renderam-no fama internacional. Logo viria “Great Balls Of Fire”, seu maior sucesso. Vendo e ouvindo Jerry Lee Lewis tocar, Elvis disse que, se conseguisse tocar piano daquele jeito, não cantava nunca mais.

As apresentações de Lewis eram dinâmicas. Ele chutava o banquinho do piano da sua frente para
poder tocar de pé, deslizava e batia suas mãos pelas teclas e até mesmo sentava em cima delas. Seu estilo frenético pode ser conferido em filmes como High School Confidential e The Girl Can't Help It.

A turbulenta vida pessoal de Lewis era mantida em segredo do público até que, durante uma turnê britânica em 1958, a imprensa descobriu que a esposa do astro (então com 13 anos) era Myra Gale Brown, sua prima de segundo grau de 13 anos. A situação provocou um escândalo público e a turnê foi cancelada depois de apenas três shows.

O escândalo seguiu Lewis para a casa na América e, como resultado, ele quase foi banido do cenário musical. Seu único sucesso durante a época foi uma versão de “What’d I Say”, de Ray Charles lançada em 1961. Sua popularidade ia se reerguendo aos poucos na Europa, especialmente no Reino Unido e na Alemanha. Um álbum ao vivo desta época, ‘’Live At The Star Club, Hamburg” (1964), gravado com o The Nashville Teens, é considerado como um dos melhores discos ao vivo de rock de todos os tempos. Entretanto, a fama se afastava dele cada vez mais nos Estados Unidos. Depois de mais de uma década tocando rock and roll, em 1968 Lewis começou a focar sua carreira na música country, obtendo sucesso considerável. Embora continuasse a tocar e viajar em turnê, ele nunca mais conseguiria alcançar o nível de sucesso que tinha antes do escândalo de 1958 (apesar do sucesso internacional do compacto “Chantilly Lace” em 1973).

Marcado por problemas com álcool e drogas depois de se separar de Myra em 1970, as tragédias continuariam quando seu filho Jerry Lee Lewis Jr., de 19 anos, morreu em um acidente automobilístico em 1973. No começo dos anos sessenta ele já havia perdido seu primeiro filho, Steve Allen Lewis, que afogou-se em uma piscina. O próprio comportamento irresponsável de Lewis no final dos anos 70 o levou a ser internado depois de quase morrer de úlcera. Depois disso, sua quarta esposa morreu afogada em uma piscina, sob circunstâncias suspeitas. Pouco mais de um ano depois, sua quinta esposa seria encontrada morta de overdose de metadona. Também viciado em drogas, Jerry Lee Lewis decidiu se recuperar na Betty Ford Clinic.

Enquanto celebrava seu quadragésimo-primeiro aniversário em 1976, Lewis baleou acidentalmente seu baixista Butch Owens na barriga. Pensando que a arma estava descarregada, ele a apontou para o colega de brincadeira e apertou o gatilho. Owens milagrosamente sobreviveu. Poucas semanas depois, em 23 de novembro, Lewis foi preso novamente por um incidente com armas, desta vez na mansão de Elvis Presley em Graceland. Lewis fora convidado por Presley, mas os seguranças não sabiam da visita. Quando questionado por eles o que fazia na frente do portão, Lewis mostrou uma arma e disse brincando que estava ali para matar Elvis.

Apesar de seus problemas pessoais, seu talento musical nunca foi questionado. Apelidado The Killer (O Matador) por sua voz poderosa e sua técnica ao piano, ele foi descrito por seu colega Roy Orbison como o melhor artista cru da história da música rock. Em 1986 Jerry Lee Lewis foi incluído na primeira leva de artistas a serem homenageados no Hall da Fama do Rock and Roll.

No mesmo ano ele voltou ao Sun Studios em Memphis para reunir-se com Orbison, Cash e Perkins e gravar o álbum Class of ‘55. Mas aquela não era a primeira vez que ele se juntava a Cash e Perkins no Sun Studios. Em 4 de dezembro de 1956 Elvis Presley apareceu para visitar Phillips. Na época Perkins estava no estúdio gravando algumas canções, com Lewis o cobrindo no piano. Os três então começaram uma jam sessiom, e Phillips deixou a fita gravando. Mais tarde ele telefonou para Cash e o trouxe para juntar-se aos outros. Essas gravações, a maioria de canções gospel, sobreviveriam e seriam lançadas anos depois em um CD sob o título de Million Dollar Quartet. Entre as faixas também estavam “Brow Eyed Handsome Man”, de Chuck Berry, “Don’t Forgive Me”, de Pat Boone e Elvis fazendo uma imitação de Jackie Wilson, que participava então do grupo Billy Ward and the Dominoes, cantando “Don’t Be Cruel”.

Em 1989 um longa metragem baseado no começo da carreira de Lewis, entitulado Great Balls of Fire!, trouxe Jerry de volta aos holofotes. O filme foi baseado em um livro escrito por sua ex-esposa Myra, e no papel principal estava Dennis Quaid, com participações de Winona Ryder e Alec Baldwin.

Lewis nunca deixou de fazer turnês, e os fãs que o viram se apresentar dizem que ele ainda consegue fazer um show único, sempre imprevisível, empolgante e pessoal. Depois de anos sem gravar nada, Lewis lançou um novo álbum em 2006 chamado "Last Man Standing" (último homem em pé). O álbum teve um grande sucesso de público e de crítica, sendo considerado por muitos como um dos melhores álbuns da carreira de Lewis. Em fevereiro de 2005, ele ganhou um “Prêmio Pelo Conjunto da Obra” da Record Academy, que também organiza o Grammy. Na premiação foi anunciado que seu novo álbum seria gravado com uma formação que inclui Eric Clapton, B. B. King, Bruce Springsteen, Mick Jagger e Keith Richards.

10/09/2008

Rock'n Roll: Quando tudo começou (01)



Hank Williams (abaixo), um dos precursores do rockabilly e Chuck Barry, o barra pesada do rock'n roll.

O rock'n roll foi o divisor de águas da música pop internacional. Sua história começou nos anos 1930, quando o blues, com suas raízes negras se transformou no rhythm and blues que, conseqüentemente viria a se transformar no rock. Foi um compositor, instrumentista e cantor chamado Hank Williams, que começou tudo. Nascido no Alabama, ele teve a maior importância para a música country. Antenado no som dos negros introduziu no gênero estratégicas musicais, tirando-o do gueto em que se encontrava para projeta-lo no pop nacional. Por isso Hank Williams é considerado um dos precursores do rockabilly, que foi revivido nos anos 1960 por bandas de rock como Beatles e Rolling Stones. A causa? A música Move It Over.
Coincidentemente, aos 29 anos, Hank Williams sofreu um ataque cardíaco fatal em 1953, justamente na mesma época que Elvis Presley, considerado posteriormente o Rei do Rock, entrava pela primeira vez num estúdio de gravação. Mas, o caldeirão das bruxas vem da alquimia da música negra. No primeiro ano da década de 1950, o cantor e saxofonista Jackie brenston (ao lado) gravou o hit Rocket 88, considerado o primeiro rock'n roll registrado em disco.
Depois foi a vez de Rufus Thomas, músico e disc-jóquei de Memphis gravar Ain't Gonna Be Your e Hound Dog (que Elvis lançaria com grande sucesso internacional no ano de 1956. Foi então que rock'n roll começou a levantar a poeira e tomou o seu rumo com Fats Domino, Guitar Slim e Lloyd Price, de Nova Orleans, juntamente com Johnny Ray, Eddie Boyd e uma dezena de cantores negros e brancos.
Foi assim que o rock, nos seus primórdios, começou a conquistar o mundo. De Memphis vieram Jerry Lee Lewis, Elvis Presley e Carl Perkins. de Los Angeles, Ray Charles, Little Richard e Edie Cochran. De Phoenix, Duane Eddy. De Nashiville Gene Vincent, The Everly Brothera, Johnny Cash e Roy Orbison. De Chicago Bo Diddley e Chuck Barry. De Detroit, Del Shannon, Johnny And The Hurricanes. De Nova Iorque, The Drifters, Carole King e Neil Sedaka. Do Texas, um dos grandes nomes do emergente rock'n roll, Buddy Holly, que deu uma conotação mais refinada ao novo estilo.
Gene Vincent And The Blue Caps e The Everly Trothers (abaixo)









PENSAMENTO

"O Diabo é o pai do rock. Foi ele mesmo quem me deu o toque" (Raul Seixas)


Abaixo, Eddie Cochran e Jerry Lee Lewis